Dinheiro eletronico via celular

O preço de uma oportunidade

Escarafuçando o meu email, me deparei com esta mensagem antiga de 2005, para um parceiro de negócios. Nesta eu pensava sobre um tipo de dinheiro eletrônico via celular.

O bitcoin foi criado em 2009. E o M-Pesa, dinheiro celular via SMS no Quênia e em muitos países africanos, foi iniciado em 2007.

Posso dizer que a minha ideia estava bem adiante do seu tempo e, se eu tivesse a colocado em ação, poderia ser bilionário hoje… 🙂

Estou liberando esta ideia para vocês refletirem não só pela oportunidade perdida mas para pensarmos sobre o foco. Podemos ter belas ideias, mas se não nos dedicarmos a implantá-las elas podem ficar datadas e não darem frutos.

Pensem sempre sobre isso, em levar adiante as suas ideias. Mesmo que não sejam nem 1% do que pensaram, se a transformarem em ação poderão colher frutos gigantescos.
Dinheiro eletrônico via celular
dom., 23 de jan. de 2005 20:49

Este é um empecilho para o meu antigo sonho de criar um serviço de  “dinheiro por celular”. Se é tão fácil monitorar as linhas de celulares, capturando senhas, como utilizar para fazer compras capilarizadas, tais como pipoca, cinema,  ônibus, táxis, pão, revistas e jornais? É importante pensar em um jeito para que a senha não seja fácil de ser roubada.
Eu penso nesta forma de dinheiro eletrônico como um serviço por celular. Estou usando esta mensagem como um rascunho, um “anteprojeto de marketing”.

PROPOSTA
A minha idéia é criar uma “moeda virtual” através de um serviço telefônico para um número especial ligado a um servidor. Este sistema é um tipo de escambo, para facilitar trocas. Vamos supor, por exemplo, que um grupo de pessoas faça uma aposta. Se não quiserem apostar em
dinheiro, poderiam apostar em “dinheiro virtual”, tal como no banco Monopólio.
Poderiam ligar de um celular ou de um aparelho fixo. Ou, com VOIp, ligariam para um computador ou mesmo direto por um site, em http.
Desta forma tudo pareceria mais ingênuo, inocente, como uma brincadeira adolescente, evitando a entrada da concorrência pesada. Uma moeda para adolescentes, talvez chamada de “créditos galácticos” ou outro nome qualquer.
Este crédito serviria para um valor apenas nominal, é certo, mas seria um tipo de “carteira eletrônica”. Cada usuário cadastrado (cadastro gratuito) teria a sua “carteira”. E também existiria um “Juiz”, que guardaria valores sub-judice, como no caso da aposta. Mas além desta brincadeira, este dinheiro poderia servir para adquirir serviços em um site, e até como forma de transação entre os usuários do site. Estes poderiam trocar objetos ou serviços etc.
Com o tempo, várias lojas poderiam ser anexadas ao sistema, oferecendo brindes ou
descontos. A diferença dos usuais sistemas de “cartão de descontos” que existem por aí é que a moeda virtual teria um glamour, um vínculo com algo descolado, “cool” – serviria para entradas em festas e eventos ou jogos virtuais, mas não para compras reais – por enquanto.
Como os usuários receberiam os seus créditos? Participariam de sorteios, ou responderiam “quiz” – a visitação em um site é dinheiro, certo?
Acumulariam créditos, e usariam nas brincadeiras. Isto torna importante ter os parceiros certos para esta empreitada… A medida que o público aumentasse, os próprios usuários encontrariam formas de transformar sua “carteira virtual” em objetos reais. É a tendência natural do ser humano: vincular o mundo online ao real…
Isso seria cuidadosamente acompanhado, para evitar que usuários se transformassem em concorrentes. O que mandaria aí seria a base de usuários.
Vantagens para possíveis patrocinadores? Dar prêmios que não soassem como moeda sonante, e terem assim a legalização da promoção descomplicada, sem ter que pagar impostos excessivos. Mas com o apelo de moeda sonante….
Para as empresas de telecomunicações, fixos ou celulares, o aumento do uso do aparelho já seria uma compensação suficiente.

PROCEDIMENTO DE USO
Primeiro se telefona para o serviço e este retorna a ligação, em forma encriptada. Só depois se digita o número do usuário do celular que receberá os créditos e o código da compra. Então se visualiza o valor da compra (enviado pela empresa) e aí, sim, se digita a senha de
autorização de débito. Aí apareceria no celular o pedido de confirmação, com o resumo da transação e, depois de tudo, deveria se enviar a confirmação, senão nada feito.
Outra opção seria acessar o site por computador e fazer a transação online, em página criptografada. Mas apesar de ser simples, não tem o glamour de usar o telefone. Transformar o telefone em “carteira” é que é a grande sacação da coisa, o diferenciador do negócio.

INVESTIMENTO
Esta é que a questão delicada. Um projeto como esse exige um acordo com as empresas de telefonia – ou pelo menos com uma delas, em todo o território nacional. Eu pensei na xxx, pois esta está carente de idéias inovadoras, voltadas para o público jovem, e tem bala na agulha para comprar um projeto desses.
As empresas de telefonia celular em todo o mundo estão querendo estimular o uso do SMS, os populares “torpedos” de texto. Conhecendo um pouco mais o sistema, pode-se pensar em transformar este sistema em um tipo de SMS em duas partes:
– um SMS do usuário para um código de serviço da empresa telecom, pedindo para fazer uma transação;
– um SMS de resposta da telecom para o usuário, fornecendo a senha específica da transação;
– mais um SMS *criptografado* (?), contendo os dados da transação (cod mercadoria, cod do recebedor, senha de uso do serviço, senha da transação) do usuário para o código do serviço;
– retorno da telecom para o usuário, com a confirmação de dados (cod mercadoria, nome mercadoria, cod do recebedor).;
– E, por fim, um SMS do usuário, CONFIRMANDO a transação.

Parece complexo o sistema pensado desta maneira, mas é similar ao que já se faz, quando se utiliza um pagamento por cartão de crédito. A questão seria que, por ser visto como algo promocional, se contornaria a complexa legislação financeira que existe para os meios de pagamento…
Mas como fazer para que a empresa não roube o projeto e o faça por sua própria conta? É necessário mastigar melhor a idéia, em termos de imagem promocional, resultados de marketing e orçamento.
Penso em formar uma equipe para pensar esta idéia.

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