Me perguntaram recentemente como eu explico para as pessoas o que é coaching.
Eu digo que coaching é uma relação de ajuda do tipo de acompanhamento e aconselhamento, e que é focada em motivar a fazer.
Algumas vezes eu explico os conceitos básicos: o mundo se divide em dois tipos de relações entre pessoas – as de ajuda e as de troca.
Relações de ajuda são aquelas baseadas em principalmente alcançar o objetivo do outro e não um objetivo em comum.
Relações de troca são aquelas onde as pessoas permutam seus próprios objetivos de forma simples e sem muito envolvimento. O mais comum é a compra ou troca de produtos.
Nas interações profissionais de ajuda algumas são de execução e outras de aconselhamento. Há um maior envolvimento do que existe na relação de troca simples.
E há três níveis nas relações de ajuda de aconselhamento: o nível que te ensina; o nível que te motiva e o nível que faz com você (e não por você).
(Evidentemente o nível que faz por você não é de acompanhamento e aconselhamento e sim de execução de serviço).
O coaching privilegia mais motivar a fazer, permitindo assim que o ajudado aprenda no seu jeito e execute da sua maneira.
Como comparação, o ensino é uma relação de ajuda principalmente calcada em explicar como fazer e a psicoterapia é em acompanhar enquanto se faz, provendo o suporte emocional durante isso.
O coaching é muito eficiente porque torna a pessoa independente e capaz de repetir os resultados por sua própria conta.
Assim no curto prazo pode ser mais caro mas a longo prazo é bem mais econômico e satisfatório.
Na prática, é claro, existem misturas entre as diversas formas de atuar; mas uma divisão como essa ajuda a entender o processo.
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